CARTAS100NEXO
EU SOU FEITA DE AMOR,É DE AMOR QUE ME VISTO E NÃO SEI VIVER SEM AMOR.
AMO CADA DIA QUE PASSA, AMO O MEU MUNDO E TODOS OS QUE DELE FAZEM PARTE...SERÁ TALVEZ UM PEQUENO MUNDO, MAS GRANDE O SUFICIENTE PARA ACOLHER TODOS OS MEUS GRANDES AMORES!
QUE SEJA BEM VINDO...QUEM VIER POR BEM!
Seguidores
segunda-feira, outubro 25, 2010
Madrourada
Ouve...
Não é o som da noite dourada.
Isso define uma mensagem de prata,
Estes são os sinais do passar das horas,
Deixando sua legenda marcada,
Tristeza e felicidade encarnada,
Qual Gioconda firmemente emoldurada,
Estátuas com imóveis olhos,
Com o fluxo da história, através da pedra,
A terra tem gestos de paisagem,
Que o homem normal pode sentir,
As piscadelas do céu,
Cheio de insaciáveis sorrisos,
És o homem que não percebe,
Que não é um gesto da tarde...
Sério, doce, triste, doloroso, árido,
Ouve...
Não é o som da noite dourada.
É o sussurro de uma outra madrugada!
A. Victorino
domingo, outubro 17, 2010
Encontrei-me...em TI!
Não sei onde me procurar...
Pois não me encontro...
Mas não desisto de me encontrar,
Procuro-me no céu, na lua, no mundo,
Estou perdida, neste caminho, sem fundo.
Alma tão bela, que me encorajas a seguir,
Dá-me um sinal…faz-me partir…
Quero voltar á terra e ter coração,
Quero ser presente,
Quero ter passado,
Quero sonhar o futuro,
Mas quem não sente
Que é amado,
Não escarpa o muro,
O Passado morreu,
Presente está perdido como eu,
E o futuro?
O futuro viaja nas veias do pensamento,
Espero por ele em cada lamento,
Pode ser uma ilusão, mas alimenta,
Entristece, angustia mas complementa.
Jamais direi adeus ao sonho…
Mas…onde se alojou o sonho?
Está em mim algures, onde não me encontro…
No pensamento?
No coração?
Eu sei que há solução,
Mas dorme comigo a solidão…
Será que viver não tem sentido?
Será que não há mais nada para procurar?
Há sim… e por isso me procuro…
Em estrelas cadentes de alva luz…
Em negros filamentos de malfadada cruz.
Como posso encontrar os outros…
Se nem eu própria me encontro?
Procurei-me em todo lado,
Mas acabei por me achar.
Encontrei-me em mim mesma…
E ao meu encontrar eu te descobri…
Descobri ao acalmar o coração,
Que sempre estiveste aqui.
Descobri, que jamais me encontraria,
Se não te encontrasse a ti
Por isso alma...vai-te encontrando,
Porque a vida vai passando,
E eu não vou voltar a perder o seu comando!!!
A. Victorino
Pois não me encontro...
Mas não desisto de me encontrar,
Procuro-me no céu, na lua, no mundo,
Estou perdida, neste caminho, sem fundo.
Alma tão bela, que me encorajas a seguir,
Dá-me um sinal…faz-me partir…
Quero voltar á terra e ter coração,
Quero ser presente,
Quero ter passado,
Quero sonhar o futuro,
Mas quem não sente
Que é amado,
Não escarpa o muro,
O Passado morreu,
Presente está perdido como eu,
E o futuro?
O futuro viaja nas veias do pensamento,
Espero por ele em cada lamento,
Pode ser uma ilusão, mas alimenta,
Entristece, angustia mas complementa.
Jamais direi adeus ao sonho…
Mas…onde se alojou o sonho?
Está em mim algures, onde não me encontro…
No pensamento?
No coração?
Eu sei que há solução,
Mas dorme comigo a solidão…
Será que viver não tem sentido?
Será que não há mais nada para procurar?
Há sim… e por isso me procuro…
Em estrelas cadentes de alva luz…
Em negros filamentos de malfadada cruz.
Como posso encontrar os outros…
Se nem eu própria me encontro?
Procurei-me em todo lado,
Mas acabei por me achar.
Encontrei-me em mim mesma…
E ao meu encontrar eu te descobri…
Descobri ao acalmar o coração,
Que sempre estiveste aqui.
Descobri, que jamais me encontraria,
Se não te encontrasse a ti
Por isso alma...vai-te encontrando,
Porque a vida vai passando,
E eu não vou voltar a perder o seu comando!!!
A. Victorino
domingo, outubro 10, 2010
O mar...onde te espero!!!
Quando procurares por mim e não me achares,
procura-me sempre na imensidão do mar…
Eu serei a onda que virá ao teu encontro …
Sussurrar que continuo aqui só para te amar!
Saí da escuridão de dor e de tormento,
Enfrentei esse marasmo em que te vejo,
Pois uma pomba poisou em meu lamento,
E devolveu para além do mar aquele beijo!
E se nem no mar tu me encontrares,
Procura-me nas vagas do passado,
Onde adormeci num dia de fervor…
Estarei no praia quente que sonhares,
Estarei no teu presente abençoado,
Estarei onde enterrares o teu Amor!!!
A. Victorino
domingo, outubro 03, 2010
Cores de Outono
Poiso num banco envolto em melancolia,
As folhas secas já começam a acumular,
Relâmpagos cortam a noite em pleno dia,
Para doces sonhos e esperanças eu vislumbrar.
Sob uma ponte de um passado já vivido,
Corre outra vez a velha ria adormecida,
Cada faísca me fere o corpo entorpecido,
Num estilhaçar em minha inata nostalgia.
Amanhece o Outono de novo em teu olhar,
Conservo intacta a felicidade aprisionada,
Becos escuros silenciados num esgar profano…
Incólumes faíscas de um outro relampejar,
Corrupta vaga neste horizonte assassinada,
Esvaindo em sangue a cor insana do oceano!!!
A. Victorino
Publicado no Blog "A Porta Verde do Sétimo Andar"
Publicado no Blog "A Porta Verde do Sétimo Andar"
Subscrever:
Mensagens (Atom)