CARTAS100NEXO

EU SOU FEITA DE AMOR,É DE AMOR QUE ME VISTO E NÃO SEI VIVER SEM AMOR.
AMO CADA DIA QUE PASSA, AMO O MEU MUNDO E TODOS OS QUE DELE FAZEM PARTE...SERÁ TALVEZ UM PEQUENO MUNDO, MAS GRANDE O SUFICIENTE PARA ACOLHER TODOS OS MEUS GRANDES AMORES!

QUE SEJA BEM VINDO...QUEM VIER POR BEM!

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sábado, dezembro 25, 2010

Meu Ninho...


Fiz um ninho no meu peito,
Para quando ele chegar,
Um ninho feito a preceito,
Para o meu amor morar.

Outros ninhos eu já fiz,
Desfeitos foram pela dor,
Por momentos fui feliz,
Mas não desisto do amor!

De novo partilho o ninho,
Com a alma de outro ser,
Que palmilhou tal caminho,
E sacia todo o meu querer.

É manancial de carinho,
Emana raios de esperança,
Quedou  o colibri atroz ,

Da rosa, quebrou-se o espinho,
Confluência, sintonia e dança,
Num verso clamado em nós!

(A. Victorino)

sexta-feira, dezembro 17, 2010

EU...


Quem sou eu para além daquela que se mostra,
Perdida entre florestas e sombras de ilusão,
Pérola opaca escondida em infrangível ostra,
Guiada por passos invisíveis da perfeição.

Sou eu o que fui e cada vez mais quero ser,
Corajosa o suficiente para dizer “eu tenho medo”,
Quebrada por déspota ódio que vou deter,
Salva pelo anjo dos mártires no degredo.

Quem sou além daquela que quero ser?
Quem sou além daquela que aqui está?
Reerguida, mais forte, justa, de coração em paz…

Sou o amor que chega sem se deter,
Sou pedra de gelo que sempre se solverá,
Hoje sou EU, que o Eu de ontem, para sempre jaz!!

A. Victorino

quarta-feira, dezembro 15, 2010

Desencontros

Porque insisto eu em olhar,
Nos teus olhos sem te ver,
Te abraçar sem te sentir,
Te encontrar…
Sem me  perder.
E ainda assim te amar.
Amar sem nada esperar,
E não me perguntes porquê,
Algo que o coração vê.
E não te culpes a ti
Fui eu que me envolvi ,
Com a doçura do teu olhar,
Sem a frieza explorar.
Eu me encantei sem pensar,
Com o calor dos teus braços,
E fui feliz por tempos escassos,
Me exasperei com teus carinhos,
Em desencontrados caminhos.
E mergulhei nos teus beijos,
Em exacerbados desejos.
Tive-te sempre a meu lado,
Sem na verdade teres estado.
Deixei-te guiar minha vida,
Até me encontrar perdida.
Enxugaste minhas lágrimas,
Fazendo-me crer e ter esperança,
Mesmo sem me teres olhado,
Mesmo sem me teres falado,
Acreditar que o teu olhar,
Um dia me vai encontrar!

A. Victorino

sexta-feira, dezembro 03, 2010

Punhal de Paz

Hoje, rasguei os anos e anos de mágoa que guardas de mim…
Apenas porque te quis e nunca foi suficiente ter-te querido assim…
Partiste e apagaste as histórias de um tempo que não tem fim.
Ainda assim guardei memórias que insisto em pintar de vermelho. 
Vermelho rubro de amor, da dor e do sarcasmo em que me espelho.. 
Mastigaste tudo o que poderíamos ter dito…
mas que ficou assim… esquecido num outro plano.
Como esqueceste de mim as palavras que ainda reclamo. 
Ficou por escrever o poema que tantas vezes ansiei, 
mas que não continha as palavras que  sonhei.
Um dia pedi-te que me escrevesses. 
Tu gritaste-me para não to pedir, 
que as palavras eram os punhais que eu usava para te ferir.
Hoje deste-me um poema 
como quem dá uma lágrima. 
Retrataste nele o vazio que construíste para nós. 
Durante anos procurei o teu colo e a tua voz. 
E o conforto manso de um sentir a sós. 
Era no teu peito que apagava todas as dores de estar viva
de pulsar... 
de sentir... 
de ser eu...
Neste corpo inerte que sem ti morreu!
Hoje deste-me um poema como quem dá um grito.
A romper o silêncio… 
O silêncio que disse tanto
mas que nada diz que não tenha sido já dito.
Hoje deste-me um poema e deixaste em minha mão,
o sangue que deixou de viajar pelo teu sofrido coração
Amei-te como nunca mais saberei amar ninguém. 
Amei-te com a força dos corpos que se misturaram..
Com o mistério dos abraços que se desentranharam. 
Amei-te como outros quiseram ser amados..
Mas eu não podia…
Eu não saberia amar ninguém mais além de ti. 
Hoje deste-me um poema
 e em troca levaste o amor que me susteve aqui.
Hoje sou eu que corto a minha alma...
Com este punhal de paz, com que jamais eu te feri!

A. Victorino