Quem sou eu para além daquela que se mostra,
Perdida entre florestas e sombras de ilusão,
Pérola opaca escondida em infrangível ostra,
Guiada por passos invisíveis da perfeição.
Sou eu o que fui e cada vez mais quero ser,
Corajosa o suficiente para dizer “eu tenho medo”,
Quebrada por déspota ódio que vou deter,
Salva pelo anjo dos mártires no degredo.
Quem sou além daquela que quero ser?
Quem sou além daquela que aqui está?
Reerguida, mais forte, justa, de coração em paz…
Sou o amor que chega sem se deter,
Sou pedra de gelo que sempre se solverá,
Hoje sou EU, que o Eu de ontem, para sempre jaz!!
A. Victorino
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