Fiz um ninho no meu peito,
Para quando ele chegar,
Um ninho feito a preceito,
Para o meu amor morar.
Outros ninhos eu já fiz,
Desfeitos foram pela dor,
Por momentos fui feliz,
Mas não desisto do amor!
De novo partilho o ninho,
Com a alma de outro ser,
Que palmilhou tal caminho,
E sacia todo o meu querer.
É manancial de carinho,
Emana raios de esperança,
Quedou o colibri atroz ,
Da rosa, quebrou-se o espinho,
Confluência, sintonia e dança,
Num verso clamado em nós!
(A. Victorino)
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