A alma que me invadiu assim,
Com a beleza de uma corsa,
A soltar-se por florestas de jasmim,
Só por te querer…
No ranger da porta entreaberta,
No tanger de moinhos em sussurro,
No alecrim colhido em parte incerta,
Só por te querer…
No voo alegre das andorinhas,
No tronco que se abre em nova cor,
Nas parras abertas daquelas vinhas,
Só por te querer…
No lamento absoluto da gaivota,
Na vida que te diluiu em mim,
Tens lírios findos à tua volta,
Só por te querer…
Como o escuro murmúrio deste mar,
Tu confinas doce ternura no olhar,
Entre seixos e abrolhos a brotar,
Só por te querer…
Negros cabelos soltos ao luar,
Nossos passos lentos se encontraram,
no vento que estas rugas ensinaram,
Só por te querer…
Deixando-me sonetos de sonhar,
O sonho é uma lágrima que escapa,
Dos olhos que aprendi a esquecer
Só por te querer…
Na solidão do beijo à minha porta,
Pressinto esta saudade de viver,
Versos na memória, nada importa,
Só por te querer…
Espalharei meus passos nas estradas,
Como a plantar palavras para colher,
Como me perco em longas caminhadas,
SÓ PARA TE TER!!!
A. Victorino
3 comentários:
Obrigada Cristina, só te peço que se decidires voltar a visitar-me, tenhas o teu perfil visível, ok?
Obrigada e até breve
Ola amiga Ana, cá estou eu de novo a visitar este teu outro cantinho e adorei... belas as palavras, cheias de sentimento em tão harmoniosas pétalas perfumadas que encantam quem as lê.
Gostei e por isso estás de parabéns...
Eu não vou lançar nenhum livro :) apenas apresentar... o meu 4º livro tem data de lançamento em Novembro.
beijinhos amiga
Obrigado pela tua visita
Luis
Olá Luis, eu é que me sinto honrada com a tua presença aqui no meu humilde canto.
Que tenhas motivos para voltar mais vezes.
Obrigada....tu é que estás de parabéns!!
Beijo e...felicidades!!!
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