Quando chegaste um dia a mim,
Num tempo já sem idade,
O que me prendeu assim,
Foi o brilho desmesurado,
De um diamante lapidado,
Pelo âmago da saudade!
Com um brilho apaixonado
De tesouro estilhaçado,
Pela angústia do passado,
Tive-o livre em minha mão…
E a doçura da paixão,
Fez dele fogo inflamado,
Num coração que ansiava
Tão somente ser amado.
Rápido a chuva apagou,
Uma chama já sem luz,
Nem o brilho dos meus olhos,
Calou os tristes restolhos,
De dor;
De raiva;
De amor;
Que já nem jóia seduz!
Descobri que o diamante,
Além de pedra brilhante,
Não passa de uma rocha,
De beleza cintilante,
Puro gelo em frágil tocha…
É gema que nesta mente,
É meu destino, é meu “sérver”
Pois…”Diamonds are forever”
A. Victorino
(Dedicado à minha grande amiga Florzinha, que, num momento de total falta de inspiração, me deu o mote para este poema...Obrigada amiga, por estares sempre presente na minha vida...Beijinho...:))
(Dedicado à minha grande amiga Florzinha, que, num momento de total falta de inspiração, me deu o mote para este poema...Obrigada amiga, por estares sempre presente na minha vida...Beijinho...:))