É efémera a felicidade do pecado,
Por mais que se tente matar a dor do engano,
Nem sempre o Pecado de amor é perdoado,
É dura a dor de quem amou um ser profano!
Nesse pecado explode um dorido sentimento,
Inesquecível, implacável, intransigente,
Que impossível se torna controlá-lo.
Porque de Amor intensamente falo.
Dentro do peito eu sinto a voz de Deus!
Mas meu Amor não vive nos museus,
Nem nas igrejas, nem em Mausoléus,
O meu Amor tem asas, não tem véus,
Caminha e voa de forma sobrenatural,
No seu encantamento quase universal!
No seu próprio mundo ele é feliz!
Não é autor de tese... é aprendiz…
E a cada instante ele se realiza,
Qual pássaro que chega e não avisa...
Para quê pecar, se amor é alegria?
Inspirada no sonho e na doce magia.
É efémera a felicidade do pecado…
Nem sempre o pecado de Amor é perdoado.
A. Victorino
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