CARTAS100NEXO

EU SOU FEITA DE AMOR,É DE AMOR QUE ME VISTO E NÃO SEI VIVER SEM AMOR.
AMO CADA DIA QUE PASSA, AMO O MEU MUNDO E TODOS OS QUE DELE FAZEM PARTE...SERÁ TALVEZ UM PEQUENO MUNDO, MAS GRANDE O SUFICIENTE PARA ACOLHER TODOS OS MEUS GRANDES AMORES!

QUE SEJA BEM VINDO...QUEM VIER POR BEM!

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sexta-feira, agosto 27, 2010

Anjo Ferido


Foi longo o tempo nessa terra,
Que  dor e tanto mal encerra,
Já não havia mais o dia!

Só uma luz imaginária,
De feixe e cor incendiária
Que minha alma aquecia!

Num pulsante rasgo de magia,
Clamei a Deus por mais um dia,
Anjos ergueram-se em rebeldia!

Anjos caídos à beira do abismo,
Na sede do seu habitual eufemismo,
E das trevas surgiram os inimigos!

E quem virá para me salvar?
Se eu pudesse ver,
O que há para amar;
Se eu pudesse tocar,
O que não conheço;
Se eu pudesse voar,
Virar o mundo pelo avesso!

Vi anjos de luz,
Também vi anjos negros,
Feridas cheias de pus,
Mistério envolto em segredos,
Danças loucas num frenesim!

Fui levada pelo sopro do pecado,
Pela sede do sangue que derramara,
Fui ser triste, fui animal magoado,
Num mundo em que o tempo já terminara…
E que renasceu um novo tempo só para MIM!

A. Victorino

sábado, agosto 21, 2010

Palavras perdidas...



Quão difícil poderá ser, falar de amor,
Falar para ti, assim de forma abrupta,
Tu não tens culpa amor, daquela dor,
Que já não é, mas que ainda hoje me assusta!

Sonho contigo, aqui, em cada momento,
As palavras tendem em brincar comigo,
Chamo por elas mas nunca chegam a tempo,
De te chamar amor, uma vez…em vez de amigo!

Sempre me fogem quando mais preciso delas,
Formam corações que batem cada vez mais forte,
Quando te procuro em todas as cadentes estrelas!

Quando o meu corpo se perde enfim no corpo teu,
Na luz da lua, me envolvo numa cadência sem norte ,
Por  te ter completo, enfim...por te sentir tão MEU!

A. Victorino

domingo, agosto 15, 2010

EU QUERO...



Eu quero ser  o teu sol, se for para te aquecer;
Se for para te manter vivo, quero ser teu coração;
Se for para te roubar, eu quero ser o teu ser;
Para te matar a fome, a tua melhor refeição;

Se for para te perder, eu quero viver-te a mil;
Se for para ser artista, que sejas a inspiração;
Se for para te pintar, eu quero ser teu perfil;
Se for para seres feliz, que seja a motivação;

Eu quero ser o teu rio, de águas cristalinas e quentes,
Quero ser o teu céu, para cobrir-te com um manto,
Quero ser a tua história, que muitos sonhos inventes,
E  nessas noites de insónia, eu quero ser o teu pranto; 

Eu quero em ti recolher,  emoções amordaçadas,
Quero sorrir e brincar, nos teus lábios sequiosos,
Quero ser o teu abrigo, nas amargas madrugadas,
Quero ser o teu olhar, nos cumes vertiginosos;

Eu quero ser o teu anjo, para te poder proteger,
Quero ser parte de ti, para nunca te ver partir,
Quero ser aquele ser, a quem tu chamas "mulher",
Eu quero ser o teu mundo, e ver-te sempre a sorrir!!!

A. Victorino

sexta-feira, agosto 13, 2010

Arco-Íris da Vida


Sou feita de pequenas partículas de interrogações,
Quando se chocam surge um conflito sempre novo,
Busco uma resposta, mas só encontro mais questões,
Procuro explicações, nos versos sábios do povo!


Nevoeiros rosa grená, visões noturnas transparentes,
Cores diversas, músicas aleatórias sem definições,
Tom sobre tom transformam ideias diferentes,
Em algo peculiar que só sobrevive nos corações!

Dias conturbados sem opções! Vejo cores nas ruas,
Labirintos extensos provocam-me! Beco fechado…
Acções minhas ficam à mercê das palavras tuas,
Que venha o inusitado, mas que venha sem passado.

Coração azul independente navega solto demais,
Viajando e indagando horizontes  já cedidos,
Frequência amarela em forma de círculos espirais,
Vão mudando por caminhos outrora já percorridos.

Acordo no meio da noite respirando tua presença,
Ausência inexplicável de sons, apenas tua companhia,
Riscos coloridos se juntam numa branca bem querença, 
Tento suspender o tempo, pauso nele, preciso de dia.

Estou entre o vão da realidade e a minha galáxia estática,
Lá fora a vida pulsa, pulsa como meu pulso pulsa Lilás,
Eu faço a pauta da vida e solto o som da melodia cáustica,
Fixação óbvia por uma personagem metódica e mordaz!

Uso tons avermelhados para soltar  palavras de mim,
Pronuncio discretamente desejos, porque te quero,
Mando-te músicas como recados simulados e no fim,
Vejo-te sair do mundo virtual e  “aqui”  te espero!

A.  Victorino

segunda-feira, agosto 09, 2010

Erro Sagrado!



Ontem à noite a tua memória já perdida, 
Visitou suavemente  meu recepto coração,
como visita de primavera no deserto da magia,
como a brisa dos ecos nulos de uma recordação!

A paz lentamente, foi entrando em minha vida. 
Amei como uma jovem, da maneira que sabia,
Para fazer  melhor, me humilhei em cada dia,
Mas a mudança fez zarpar a covardia!

Hoje eu sei muito mais do que sabia,
Faço as coisas bem melhor do que fazia,
E quem não me aceitar como estou…assim,
Vá para o inferno, mas que vá sem mim!

Como pode algo outrora tão intenso,
Que foi meu ser, meu sonho, minha ilusão,
Ter ardido assim..tão veloz como o incenso,
Ter deixado livre meu amargo coração!

Hoje eu sei que jamais te vou esquecer,
Mais fácilmente esqueci quem me fez bem,
Ficarás para me ajudares a reconhecer,
Teu depredado perfil em outro alguém!

Hoje eu sei que o amor não tem que ser,
Um constante sofrimento, insídia  dor,
Hoje eu amo sem ter medo de perder,
Hoje caminho sem a alma me doer,
Hoje brado só a quem quero…o meu amor!!!

A. Victorino

segunda-feira, agosto 02, 2010

Minha Luz"Alva"

Sem o artíficio dos truques de multimédia,
Consumimos os mágicos  poentes de Verão,
O que usufruímos do Céu é uma bênção,
A melodia de um sax de sonoridade intermédia.

As nuvens em sangue no degradée da luz,
Harmónica, volumétrica, redoma semi-partida,
Enfiados no globo invisível do jogo da vida,
Dá-nos a crueldade do tempo que se traduz.

O ludo cruel, joga-se com a vida e sangue,
Na harmonia estética da luz em  breves feixes, 
Indutores precisos, quais injecções de calma.

Só eu não pertenço a este rebelde merengue, 
Inexorável é a noite em que rogo que me deixes, 
Onde busco o túnel a ouro bordado...e escondo a alma!

A. Victorino